domingo, 29 de abril de 2007

SAUDE ANIMAL

Ecossistemas e Qualidade de Vida Animal
Partes de cerrado, segundo principal ecossistema do Brasil. É necessário cuidar dos ecossistemas naturais, pois é deles que retiramos as fontes de nossa sobrevivência, como a água, por exemplo.
O Planeta sofre transformações desde que os primeiros seres vivos surgiram nele. Aliás, sendo mais rigorosos, podemos pensar que o Planeta é uma constante transformação. Com a presença do ser humano sobre ele, verificamos que essas transformações tornaram-se mais acentuadas com o passar do tempo, pouco tempo aliás.
Quando observamos à nossa volta e o tipo de vida que o ser humano está acostumado a levar, notamos que pequenas variações no dia-a-dia não nos afetam. Por exemplo, muitas pessoas estão acostumadas a viver em cidades em que já uma variação significante de temperatura, por vezes maior que 10 ºC no dia. Em termos planetários, no entanto, uma variação de 0,5 ºC em um século é algo preocupante. Como o ser humano adquiriu uma complexidade grande no modo de vida, em que é obrigado a pensar mais em torno de si e de seu pequeno ambiente (casa, escola, trabalho, lazer), é bastante difícil pararmos para analisar a situação do Globo como um todo, sendo-nos difícil, inclusive, conceber toda a sua extensão e dinâmica de vida.
Para fins práticos de estudos, consideraremos uma divisão clássica da Ecologia:
Biosfera (Planeta) - Ecossistema - Comunidade - População - Indivíduo
Trataremos nesse artigo especificamente sobre os Ecossistemas, mas é óbvio que comunidade, população e indivíduo serão de certa forma abordados, já que estão em níveis abaixo do ecossistema.
Estudantes excursionando no cerrado.
Vamos estabelecer uma divisão, ainda que artificial, entre os ecossistemas. Denominemos ecossistemas naturais aqueles que não foram criados pelo homem (florestas, por exemplo), e artificiais aqueles criados pelo homem (por exemplo, as cidades). Apenas para esclarecer e tornar um pouco mais válida essa divisão, façamos as seguintes observações: uma floresta que se tornou parque de visitação pública, ainda que “manipulada” pelo homem, continua sendo um ecossistema natural. Suponhamos agora que seja criada uma reserva em um local, por exemplo uma fazenda em que sua mata original foi devastada há séculos e, hoje, faz-se um replantio e introdução de animais, consideraremos esse novo ecossistema como artificial.

ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
Terra, Nosso Lar
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A Situação Global
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos equitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
Desafios para o Futuro
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.
Responsabilidade Universal
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual a dimensão local e global estão ligadas. Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humada e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade considerando em relaçao ao lugar que ocupa o ser humano na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.

sábado, 28 de abril de 2007


Águia-de-haast (séc. XVI, Nova Zelândia)
Ararinha-azul (Julho de 2002, Brasil)
Arau-gigante (ca. 1840)
Avestruz-árabe (1942, Oriente Médio)
Caracara-de-guadalupe (1900, Guadalupe)
Cormorão-de-lunetas (1850, Mar de Bering)
Cotovia-da-ilha-stephen (1894, Ilha Stephen)
Dodó (1693, Ilhas Maurícias)
Galinha-do-mato (1932, nordeste dos Estados Unidos)
Huia (séc. XX, Nova Zelândia)
Mamos (Hawaii)
Mergulhão-de-atitlan (1989, Guatemala)
Moa (séc. XVIII, Nova Zelândia)
'O'os (Hawaii)
Papagaio-cinzento-das-maurícias (1764, Ilhas Maurício)
Papagaio-de-bico-largo (1680, Ilhas Maurício)
Pato-de-cabeça-rosa (1936, Índia e Bangladesh)
Pato-do-labrador (séc. XX, Canadá)
Periquito-da-carolina (séc. XX, EUA)
Petrel-de-guadalupe (1911, Guadalupe)
Piopio (séc. XX, Nova Zelândia)
Pombo-passageiro (1/9/1914, América do Norte)
Solitário-de-rodrigues (Ilhas Rodrigues)
Vorompatra (séc. XVII, Madagáscar)


Alce-do-cáucaso (começo do século XIX, montes Cáucaso)
Auroque (1627, Polónia)
Bisão-caucasiano (1927, montes Cáucaso)
Bisão-dos-cárpatos (1790, Europa central)
Caribu-anão (1908, extremo norte do Canadá)
Cervo-de-schomburgk (1938, Tailândia)
Dugongo-de-steller (1768, Alasca)
Elefante-chinês (século XV, China)
Elefante-sírio (100 a.C., Oriente Médio)
Foca-monge-das-caraíbas (séc. XX)
Ibex-dos-pirinéus (2000, norte da Espanha e sul da França)
Leão-do-atlas (1922, norte da África)
Leão-do-cabo (1865, África do Sul)
Leão-europeu (100 d.C., sul e centro da Europa)
Lobo-da-tasmânia (1936)
Lobo-de-ezo (1889, norte do Japão)
Lobo-de-honshu (1905, Japão)
Onça-do-arizona (1905, sul dos EUA)
Palanca-azul (séc. XIX, África)
Pika-da-sardenha
Quagga (12/8/1883, África do Sul)
Raposa-das-falkland (1876)
Tarpan (séc. XIX, Polónia)
Tigre-de-bali (27/9/1937, ilha de Bali)
Tigre-de-java (1988, ilha de Java)
Tigre-do-cáspio (1980, Cáucaso, baixo Volga, Curdistão, Irã, Ásia central)
Urso-do-atlas (1844, norte da África)
Urso-gigante-de-kamchatka (1920, nordeste da Sibéria)
Vison-marinho (1894, Canadá)
Wapiti-de-merriam (1906, oeste dos EUA)


Cinco gigante (cerca de 155400, Maurício)
Jibóia-da-ilha-round (1974, ilha Round)


Rã-pintada-da-palestina (1955, Palestina)
Phrynomedusa fimbriata (por volta de 1920, Brasil)



Megadytes ducalis (1996, Brasil)
Rhantus orbignyi (Argentina e Brasil)


Megalobulimus cardosoi (1996, Brasil)

CURIOSIDADES

Quarta-feira, 18 de Abril de 2007
Urso-Polar
Neste dia vou falar do Urso-Polar
Os ursos-polares (Thalarctos maritimus) , também chamados por ursos brancos, vivem na calote glaciária árctica, onde fazem deslocações que podem atingir os cento e cinquenta quilómetros.
Vivem também nas costas geladas da Sibéria, da Noruega


IMPACTOS SOBRE A BIODIVERSIDADE

Tanto a comunidade científica internacional quanto governos e entidades não-governamentais ambientalistas vêm alertando para a perda da diversidade biológica em todo o mundo, e, particularmente nas regiões tropicais. A degradação biótica que está afetando o planeta encontra raízes na condição humana contemporânea, agravada pelo crescimento explosivo da população humana e pela distribuição desigual da riqueza. A perda da diversidade biológica envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos.
Em anos recentes, a intervenção humana em hábitats que eram estáveis aumentou significativamente, gerando perdas maiores de biodiversidade. Biomas estão sendo ocupados, em diferentes escalas e velocidades. Áreas muito extensas de vegetação nativa foram devastadas no Cerrado do Brasil Central, na Caatinga e na Mata Atlântica. É necessário que sejam conhecidos os estoques dos vários hábitats naturais e dos modificados existentes no Brasil, de forma a desenvolver uma abordagem equilibrada entre conservação e utilização sustentável da diversidade biológica, considerando o modo de vida das populações locais.
Como resultado das pressões da ocupação humana na zona costeira, a Mata Atlântica, por exemplo, ficou reduzida a aproximadamente 10% de sua vegetação original. Na periferia da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, são encontradas áreas com mais de 500 espécies de plantas por hectare, muitas dessas são árvores de grande porte, ainda não descritas pela ciência.


Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:
Perda e fragmentação dos hábitats;
Introdução de espécies e doenças exóticas;
Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;
Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes; e
Mudanças Climáticas.

As inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas.
Três razões principais justificam a preocupação com a conservação da diversidade biológica. Primeiro porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Segundo porque se acredita que a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial pela biotecnologia. Terceiro porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.

O Princípio da Precaução, aprovado na Declaração do Rio durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD (Rio-92), estabelece que devemos agir já e de forma preventiva, ao invés de continuar acomodados aguardando a confirmação das previsões para então tomar medidas corretivas, em geral caras e ineficazes.
biodiversidade em geral

bIODIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE SÃO MUITO IMPORTANTES PARA A NOSSAS VIDAS!